Hneri Zylbertajn, Tathi Piancasteli, Vinicius Streda e Luciano Huck no palco.

Nas últimas décadas, a humanidade vem se esforçando para construir um futuro mais inclusivo e mais sustentável. As COPs (Conferência das Partes da Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), os encontros entre países para discutir o meio ambiente seguem essa métrica, impulsionando a construção de uma educação socialmente responsável que promova a reflexão sobre o capitalismo consciente, o qual, aliado à preservação do ecossistema, possibilita o cuidado entre espécies diversas e entre nós, humanos. O agora é inclusivo, caminhando para a redução das desigualdades e, para isso, criando uma cultura de doação. Alinhando os valores de ESG (Environmental, Social and Governance) podemos construir pontes sem derrubar bases.

 A ONU – Organização das Nações Unidas, estabeleceu a Agenda 2030 para as práticas de  Desenvolvimento Sustentável e definiu 17 objetivos (ODSs) para alcançar as metas estipuladas. Entre eles, o Serendipidade alinha-se principalmente com 7: Saúde e Bem-estar; Educação de qualidade; Igualdade de Gênero; Trabalho Decente; Redução das Desigualdades; Paz, Justiça e Instituições Fortes; Parcerias e Meios de Implementação (saiba mais), que se relacionam com a construção de um futuro mais inclusivo, com equidade e parceria, potencializando a cultura de doação e de filantropia ao invés do assistencialismo. Você entende a diferença entre esses conceitos?

  Começando com um exemplo prático: durante a pandemia, o Serendipidade em parceria com a  ASID Brasil arrecadou 30.000 reais em cestas básicas e itens de higiene para famílias em situação de vulnerabilidade. Segundo pesquisa da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), 47.3 milhões de brasileiros terminaram o ano de 2021 em situação de pobreza, configurando como um momento  de urgência, que exigia ações imediatas de solidariedade. Esforços como este,  para acabar imediatamente com os sofrimentos causados pelos problemas sociais, estão ligados ao assistencialismo e ao conceito cristão de caridade, nascido das casas de misericórdia. Aqui, os valores de amor ao próximo guiam quem ajuda o outro com refeições, roupas ou um lar. 

Já as nossas iniciativas próprias são pautadas em um processo de transformação social em escala, associado à filantropia, permitindo capacitar os beneficiários para desenvolverem suas próprias ferramentas, para que se tornem protagonistas da própria história, sem criar dependência de ações de caridade.   

Através do Projeto Laços, da Iniciação Esportiva e do Programa de Envelhecimento, com uma equipe multidisciplinar, acompanhamos o desempenho individual e coletivo, fortalecendo vínculos afetivos, potencializando uma rede de apoio e incentivando o protagonismo e autonomia de forma sustentável.

Outro exemplo são as ações de geração de valor junto às empresas através de  bate-papos, palestras de sensibilização e criação de jornadas inclusivas que demonstram como a inclusão pode ser uma estratégia de inovação e os benefícios do convívio com a diversidade possibilitam novos acessos. 

A parceria entre os diversos segmentos como Governo, instituições filantrópicas, sociedade civil, startups e iniciativas privadas,  promove um fortalecimento concreto do ensino inclusivo, fortalecendo a economia sustentável, criando empregos para todos, contribuindo com a criação de políticas públicas, melhorias na saúde, cultura e esportes. A filantropia investe na equidade e integridade de valores, diminuindo a desigualdade.

No dia 05 de Dezembro, comemoramos o Dia Internacional do Voluntariado. Aproveitando o clima de final de ano, que tal fazer o bem de forma mais inovadora e consciente? Deixamos um convite: começar uma transição da nobre prática da solidariedade para o incentivo à uma cultura de doação mais consciente, que trará benefícios em grande escala. Neste 2022, dê um brinde diferente aos seus familiares, amigos  e colaboradores. Para fechar o ano  com sucesso e consciência, a chave para isso é a inclusão!

 

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